Atividades de revisão - 05 a 09 de abril

 





ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E FINAIS

 ESCOLA MUNICIPAL: Maria Vieira Barbosa

ANO: 2021

 DATA: 05 a 09 de abril

IDENTIFICAÇÃO DA TURMA/MÓDULO: 602, 603, 604 e 605

PROFESSOR: Mércia Marques

COMPONENTE CURRICULAR: Língua portuguesa

OBJETOS DE CONHECIMENTO: leitura e interpretação de texto

HABILIDADES:  Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes - , romances infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas, poemas, dentre outros.

CARGA HORÁRIA:           4h                           

DIA (S) DA (S) SEMANA: 2ª -  1º e 2º horários  

                                          4ª -  1º e 2º horários

ORIENTAÇÕES DE EXECUÇÃO: As atividades devem ser feitas pelo aluno no caderno

- É necessário copiar os enunciados das questões (Não é necessário copiar o texto)

- Não se esqueça: copie as atividades utilizando caneta, porém responda a lápis






Leia o texto para responder às questões de 1 a  5:

A quantas anda a fama dos seres fantásticos e misteriosos que povoam a imaginação popular? Será que continuam assustando, pregando peças, encantando as pessoas no Brasil afora? No conto que você vai ler, os próprios seres misteriosos fazem um balanço da fama.

 

UM ENCONTRO FANTÁSTICO

Todos os anos eles se reuniam na floresta, à beira de um rio, para ver a quantas andava a sua fama. Eram criaturas fantásticas e cada uma vinha de um canto do Brasil. O Saci-Pererê chegou primeiro. Moleque pretinho, de uma perna só, barrete vermelho na cabeça, veio manquitolando, sentou-se numa pedra e acendeu seu cachimbo. Logo apontou no céu a Serpente Emplumada e aterrissou aos seus pés. Do meio das folhagens, saltou o Lobisomem, a cara toda peluda, os dentes afiados, enormes. Não tardou, o tropel de um cavalo anunciou o Negrinho do Pastoreio montado em pelo no seu baio.

--- Só falta o Boto --- disse o Saci, impaciente.

--- Se tivesse alguma moça aqui, ele já teria chegado para seduzi-la --- comentou a Serpente Emplumada.

--- Também acho --- concordou o Lobisomem.

 --- Só que eu já a teria apavorado.

Ouviram nesse instante um rumor à margem do rio. Era o Boto saindo das águas na forma de um belo rapaz.

--- Agora estamos todos --- disse o Negrinho do Pastoreio.

--- E então? --- perguntou o Boto, saudando o grupo --- Como estão as coisas?

--- Difíceis --- respondeu o Saci e soltou uma baforada. --- Não assustei muita gente nessa temporada.

--- Eu também não --- emendou a Serpente Emplumada. --- Parece que as pessoas lá no Nordeste não tem mais tanto medo de mim.

--- Lá no Norte se dá o mesmo --- disse o Boto. --- Em alguns locais, ainda atraio as mulheres, mas em outros elas nem ligam.

--- Comigo acontece igual --- disse o Negrinho do Pastoreio. --- Vivo a achar coisas que as pessoas perdem no Sul. Mas não atendi a muitos pedidos esse ano.

--- Seu caso é diferente --- disse o Lobisomem. --- Você não é assustador como eu, o Saci e a Serpente Emplumada. Você é um herói.

--- Mas a dificuldade é a mesma – discordou o Negrinho do Pastoreio.

            -- Acho que é a concorrência --- disse o Boto.

 --- Andam aparecendo muitos heróis e vilões novos.

--- Pois é --- resmungou a Serpente Emplumada. --- Até bruxas andam importando. Tem monstros demais por aí...

--- São todos produzidos por homens e negócios --- disse o Saci.

            --- É a moda.Vai passar...

--- Espero --- disse o Lobisomem.

--- Bons aqueles tempos em que eu reinava no país inteiro, não só no cerrado.

--- A diferença é que somos autênticos --- disse o Negrinho do Pastoreio. --- Nós nascemos do povo.

            --- É verdade --- disse o Boto. --- Mas temos de refrescar a sua memória.

--- Se pegarmos no pé de uns escritores, a coisa pode melhorar --- disse a Serpente Emplumada.

--- Eu conheço um ---disse o Saci. --- Vamos juntos atrás dele! --- E foi o primeiro a se mandar, a mil por hora, e uma perna só.

(João Anzanello Carrascoza. In revista Nova Escola. Caderno de Atividades. São Paulo, Abril, março de 2001).

 

1-No conto “Um encontro fantástico”, os personagens são os seres fantásticos e misteriosos das histórias populares do folclore brasileiro. Você conhece a história de algum desses personagens? Se você conhece algum, escreva o que sabe sobre ele.

 

2- Na sua opinião, qual dos personagens do conto permanece mais vivo na imaginação popular da sua região? Por quê?

 

3- Qual é o problema relatado pelos seres do folclore?

 

4- Que solução os personagens do conto encontram para voltarem a ter a fama que tinham no passado?

 

5- Na sua opinião, existem personagens mais interessantes que andam tomando o espaço dos personagens do folclore? Por quê? Quais são eles?

 

 

 

6-  Assinale a alternativa em que todas as palavras devem ser completadas com a letra indicada entre parênteses: (para descobrir, complete todas as palavras com a letra que falta)
a) …..ave – …..alé – …..ícara – …..rope – …..enofobia (x)
b) pr…..vilégio – requ…..sito – …..ntitular – …..mpedimento (i)
c) ma…..ã – exce…..ão – exce…..o – ro…..a (ç)
d) …..iboia – …..unco – …..íria – …..eito – …..ente (j)
e) pure…..a – portugue…..a – cortê….. – anali…..ar (s)

 

7-  Observe as seguintes frases:
I – A parali…..ia infantil já está praticamente erradicada no país.
II – Ob…..ecado pelo amigo, o rapaz não ouvia os conselhos dos seus pais.
III – O réu foi punido; não houve, portanto pr…..vilégios.
IV – “Qual folha instável em ventoso estilo / Do vento ao sopro a esvoa…..ar sem custo.” (G. Dias)
A sequência de letras que preenche corretamente as lacunas das palavras das assertivas acima é:
a) s – s – i – ç
b) z – s – e – s
c) s – c – i – ç
d) s – c – e – s
e) z – c – i – ç

 

Leia o poema a seguir, de Sérgio Capparelli, para responder às questões de 8 a 12.

 

EU E OS BOMBONS

 

Mariana passa sempre pela praça

só hoje é que não passa

e eu, aflito, com essa caixa de bombons!

Oh, Mariana, aparece, vê se passa,

dê o ar de sua graça

pois já se derretem os bombons

melam, viram pasta,

que desgraça!

E eu de guarda

com a caixa,

olho a esquina

e tu não passas, Mariana,

e gentes me olham

refletido na água

quem o bobo?

O palhaço com a caixa?

e eu não ligo

e vejo se tu passas, Mariana,

mas nada, ela não passa,

só de pirraça.

 

8 – O eu lírico do poema se sente aflito. O verso que mais acentua essa aflição é

 

(A) “e vejo se tu passas, Mariana”.

(B) “pois já se derretem os bombons”.

(C) “e eu não ligo”.

(D) “E eu de guarda”.

 

9- Considerando as informações do poema, assinale (V) para a alternativa VERDADEIRA e (F) para a FALSA.

 

I.   (   ) O eu lírico não se importa  para o que os outros pensam sobre ele.

II.  (   ) O eu lírico conta a história de um amor correspondido.

III. (   ) O poema ilustra uma decepção amorosa, contada por um eu lírico masculino.

 

10- Em que situações geralmente são usadas a expressão “dê o ar de sua graça”? O que ela significa?

 

11- De que maneira o eu lírico pretendia agradar a sua amada?

 

12- O eu lírico ficou satisfeito com o desfecho de sua intenção? Leia os últimos versos do poema e copie-os para exemplificar a sua resposta.

 



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